Evidências epidemiológicas suportam a hipótese de que o consumo moderado de vinho está associado a uma série de efeitos bioactivos benéficos para a saúde. Esta hipótese sugere-nos um projecto com duas vertentes inter-relacionadas e sequenciais: uma de cariz mais tecnológico e outra que se enquadra na vertente da saúde humana. Assim dentro da 1ª proceder-se-á ao desenvolvimento e implementação de novas metodologias enológicas que conduzam à maximização da extracção dos polifenóis das uvas para os vinhos, de modo a potenciar os seus efeitos bioactivos. Serão avaliados os parâmetros com influência na extracção de polifenóis nomeadamente o tempo e a temperatura de maceração, a adição de enzimas exógenas e a microoxigenação. Proceder-se-á a um processo de vinificação integrado com os diferentes parâmetros optimizados. Na vertente da saúde humana, proceder-se-á à avaliação dos efeitos biológicos da ingestão de vinhos tintos na prevenção de doenças ateroscleróticas (Cardiovasculares), oncológicas (Colorectal e Mama) e neurológicas (Malária e Esclerose Múltipla). O efeito dos extractos dos vinhos sob investigação na evolução destas patologias será avaliado pela utilização de modelos ?in vitro? e ?in vivo?.
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