A participação da Universidade dos Açores (UAc) no programa Erasmus+ visa aprofundar a qualidade e a internacionalização das práticas de ensino e de investigação promovidas pela instituição, contribuir para o enriquecimento das experiências culturais e profissionais de estudantes e colaboradores próprios e visitantes, bem como apoiar a consolidação de uma cidadania europeia. Com efeito, o aprofundamento da experiência de organização e gestão deste programa tem possibilitado um conhecimento crescente e mais direto de outras práticas de ensino no espaço europeu do ensino superior, com reflexo na melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem promovidos pela instituição. Acresce que o programa tem proporcionado aos estudantes e staff da UAc experiências interculturais, relevantes num quadro de conhecimento e respeito dos princípios e valores europeus e de valorização da diversidade linguística e cultural que atravessa a Europa, circunstância que assume ainda maior significado em face da inscrição periférica e insular da UAc. Este é o programa de mobilidade mais divulgado e com maior destaque na UAc, sendo aquele que mais mobilidades permite de e para a UAc, não só por via da sua já longa história (desde 1986), mas também por via dos fundos disponibilizados pela Agência Nacional Erasmus+. A gestão do programa é da responsabilidade da Coordenadora Institucional Erasmus, que atua no âmbito da Pró-Reitoria para as Relações Externas, Sociedade e Formação Complementar, com o apoio do Gabinete de Relações Externas (GRE), funcionando como o elo de ligação entre a comunidade académica da UAc e as instituições de ensino superior estrangeiras com quem tem parceria. Para a prossecução dos objetivos do Programa, a Coordenadora Institucional conta igualmente com a colaboração da Comissão para os Programas de Mobilidade, que integra os Coordenadores da Mobilidade das diferentes unidades orgânicas. No período a que respeita este relatório, a UAc intensificou o esforço de divulgação do programa junto da comunidade académica, o que se traduziu num acréscimo significativo do número de candidaturas outgoing, a que, infelizmente, não pudemos corresponder favoravelmente fruto de as regras de atribuição de verbas aos projetos se reportarem ao número de fluxos realizados nos três anos antecedentes. Apesar das medidas internas adotadas, tendo em vista possibilitar um maior número de fluxos com a mesma verba, tal facto impõe um crescimento mais lento do que o desejado e funciona como um fator desmobilizador da submissão de mais candidaturas. No período em análise a UAc enviou 35 estudantes e 10 staff para instituições em 10 países europeus, com maior incidência em Espanha. Nesse período a UAc recebeu 114 estudantes e 17 staff de instituições em 15 países europeus, também com maior incidência em Espanha, mas com crescimento de fluxos provindos da Polónia, de Itália e da República Checa.